Manuel Henrique Pereira (1895 — 1924), conhecido como Besouro Mangangá ou Besouro Cordão de Ouro foi um lendário capoeirista da região de Santo Amaro da Purificação, na Bahia.
Índice [esconder]
1 História
2 Cadê o Besouro
3 Filme
4 Ligações externas
[editar] História
Muitos e grandiosos feitos lhe são atribuídos. Diziam que não gostava da polícia (que diversas vezes frustou-se ao tentar prendê-lo), que tinha o "corpo fechado" e que balas e punhais não podiam feri-lo. Certa época, quando Besouro trabalhou numa usina, por não receber o ordenado, segurou o patrão pelo cavanhaque e o obrigou a pagar o que lhe devia.
As circunstâncias de sua morte são contraditórias. Há versões que afirmam que Besouro morreu em um confronto com a polícia; outras, que foi traído, com um ataque de faca pelas costas. Esta última é muito cantada e transmitida oralmente na capoeira. Um fazendeiro, conhecido por Dr. Zeca, após seu filho Memeu apanhar de Besouro, armou uma cilada, mandando-o entregar um bilhete a um amigo que administrava a fazenda Maracangalha. Tal bilhete pedia para que seu portador fosse morto. Besouro, analfabeto, não pôde ler que aquele bilhete era endereçado ao seu assassino e que esclarecia que o portador era a vítima, ou seja, ele próprio. Assim, no dia seguinte, ao voltar para saber a resposta, 40 soldados o estavam esperando. Um homem conhecido por Eusébio de Quibaca acertou-lhe nas costa uma faca de tucum (ou ticum), um tipo de madeira, tida como a única arma capaz de matar um homem de Corpo Fechado.
Besouro Mangangá Manoel Henrique (1897- 1920), Besouro Mangangá ou Besouro Cordão de Ouro foi um lendário capoeirista de Santo Amaro, Bahia. Muitos e grandiosos feitos lhe são atribuídos. Diziam que ele tinha o "corpo fechado", que balas punhais não podiam feri-lo. Porém, mesmo as circunstâncias de sua morte são contraditórias. Há versões de que foi num confronto com a polícia, e outras que foi na "trairagem", num ataque de faca pelas costas.
A palavras capoeirista assombrava homens e mulheres, mas o velho escravo Tio Alípio nutria grande admiração pelo filho de João Grosso e Maria Haifa. Era o menino Manoel Henrique que, desde cedo aprendeu, com o Mestre Alípio, os segredos da Capoeira na Rua do Trapiche de Baixo, em Santo Amaro da Purificação, sendo batizado com Besouro Mangangá por causa da sua flexibilidade e facilidade de desaparecer quando a hora era para tal.
Era um negro forte e de espírito aventureiro, nunca trabalhou em um lugar fixo nem teve uma profissão definida.
[editar] Cadê o Besouro
Canção muito conhecida na capoeira
Besouro Mangangá era homem de corpo fechado
Bala não matava e navalha não lhe feria
Sentado ao pé da cruz enquanto a polícia o seguia
Desapareceu enquanto o tenente dizia
Cadê o Besouro
Cadê o Besouro
Cadê o Besouro Chamado Cordão de Ouro
Besouro era um homem que admirava a valentia
Não aceitava a covardia Maldade não admitia
Com a traição quebrou-se a feitiçaria
Mas a reza forte só Besouro quem sabia
Cadê o Besouro Cadê o Besouro
Cadê o Besouro Chamado Cordão de Ouro
Cadê o Besouro
Cadê o Besouro
Cadê o Besouro Chamado Cordão de Ouro
Atrás de Besouro, o tenente mandou a cavalaria
No estado da Bahia
E Besouro não sabia
Já de corpo aberto,
Fez sua feitiçaria
Cada golpe de Besouro Era um homem que caia
Cadê o Besouro
Cadê o Besouro
Cadê o Besouro Chamado Cordão de Ouro
Cadê o Besouro
Cadê o Besouro
Cadê o Besouro
Chamado Cordão de Ouro
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário